Mina de Cata Branca - MG
4.6/5
★
based on 8 reviews
Contact Mina de Cata Branca
Address : | Mina de Cata Branca - BR-356 - Itabirito, MG, 35450-000, Brazil |
Postal code : | 35450-000 |
Categories : |
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Claudia Oliva Comini on Google
★ ★ ★ ★ ★ O lugar está abandonado. Por ser um patrimônio arqueológico deveria ser mais cuidado e assim permitir que as pessoas conhecessem a história da mina.
The place is abandoned. As it is an archaeological heritage, more care should be taken to allow people to know the history of the mine.
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Afranio Wester on Google
★ ★ ★ ★ ★ Muito bacana imaginar como tudo funcionou!!!!
Very nice to imagine how everything worked !!!!
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Igor Gurgel on Google
★ ★ ★ ★ ★ Ruínas da época da caroa portuguesa, uma imersão na história.
Ruins from the time of the Portuguese caroa, an immersion in history.
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Jackson Alves Fernandes on Google
★ ★ ★ ★ ★ Muito lindo lugar vale apena...
Very beautiful place worth ...
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Michele Lima on Google
★ ★ ★ ★ ★ Lugar lindo e bom para apreciarmos passado da região!
Beautiful and good place to appreciate the region's past!
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Gabriel Alves on Google
★ ★ ★ ★ ★ Ouro Preto no trágico Natal de 1843
A tragédia em Minas Gerais, na mina de Cata Branca
Há mais de século que se ouve falar, ocasionalmente, das inúmeras tragédias que se abatem sobre os mineiros profissionais, nas entranhas da terra.
Em Vila Rica, sempre foi um acontecimento corriqueiro e as maiores vítimas, as mais desamparadas e oprimidas de todas elas: os escravos africanos. Todos os meses, especialmente na estação das chuvas, abriam-se registros de “morte por desgraça”, significando a queda de grandes pedras das galerias de mineração de ouro, sobre os pobres infelizes.
O século XVIII passou e vieram os empresários ingleses, os novos exploradores, proprietários das minas de Minas. Na freguesia de Itabira do Campo, distrito de Ouro Preto (atual cidade de Itabirito), existiu uma mineração de ouro fundada por um certo Linhares, que a vendeu aos ingleses, por volta de 1830. A administração dos serviços de mina, com a introdução de maquinário hidráulico, era feito por oficiais da marinha britânica da região de Cornualha
Muitos ingleses pobres e suas famílias, que não encontravam trabalho em sua terra, vieram aos montes para tentar a sorte, atrás do metal dourado. Construíram uma linda vila inglesa, com casinhas de arquitetura mestiça mineiro-inglesa, jardins e alojamentos arranjadinhos para quase quinhentos escravos, além dos trabalhadores europeus. Junto, a igreja, o comércio e a escolinha.
Conta-se que, com tanta gente, trabalhava-se dia e noite, em três turnos, perfurando galerias profundas, na rocha, próximo ao grande pico do Itabirito. A vila, hoje, é um campo silencioso de ruas desertas e de ruínas engolidas pelo mato, guardando uma terrível memória.
No dia 22 de dezembro de 1843, quase Natal, parte do túnel da entrada cedeu, sepultando mais de cem trabalhadores, entre brancos livres e escravos, além de qualquer possibilidade de resgate, com os recursos da época. Durante dias, ouvia-se o clamor e os gemidos dos soterrados, enchendo as pessoas de horror e angústia.
Neste ponto, a direção da mina tomou uma decisão de encher qualquer um de pavor. Para abreviar o sofrimento dos desgraçados, bombearam água para dentro das galerias, matando os sobreviventes por afogamento, até que se fizesse um silêncio de morte.
Não nos cabe mais julgar o mérito ou desumanidade daquela medida. Todos já se foram e respondem, cada um, pelas consequências de uma ação tão brutal. Dizem que a grande boca da mina ainda está lá, deserta e negra. Não muito longe, um cemitério acanhado e semidestruído ainda existe. Nele, se poderia ler, segundo um cronista de fins do século XIX, pelo menos uma lápide memorial ligada ao desastre:
“Sacred to the memory of Thomas Thiack, who was killed in Cata Branca Mine, December 22nd 1843. Aged 31”
Seu corpo e o de companheiros permanece enterrado no coração das Minhas Gerais, num cenário incrivelmente lindo. Não muito longe, o pico do Itabirito se eleva, rodeado de profundas cavas de extração de minério de ferro.
Mas, de vez em quando, trilheiros e turistas percorrem as ruínas das casas, vazias e silenciosas, hospedando-se em algum hotel fazenda da região. Vale muito a visita, para quem procura férias de aventura.
Ouro Preto at the tragic Christmas of 1843
The tragedy in Minas Gerais, at the Cata Branca mine
For more than a century, we have occasionally heard about the countless tragedies that have befallen professional miners in the bowels of the earth.
In Vila Rica, it has always been a common occurrence and the biggest victims, the most helpless and oppressed of them all: African slaves. Every month, especially in the rainy season, records of “death by misfortune” were opened, meaning the fall of large stones from the gold mining galleries, on the unfortunate poor.
The 18th century passed and English businessmen, new explorers, owners of the mines of Minas came. In the parish of Itabira do Campo, district of Ouro Preto (current city of Itabirito), there was a gold mining founded by a certain Linhares, who sold it to the English, around 1830. The administration of mine services, with the introduction of hydraulic machinery, was done by British naval officers from the Cornwall region
Many poor Englishmen and their families, who could not find work on their land, came in droves to try their luck, behind the golden metal. They built a beautiful English village, with houses of mixed-English architecture from Minas Gerais, gardens and accommodation arranged for almost five hundred slaves, in addition to European workers. Together, the church, the commerce and the school.
It is said that, with so many people, they worked day and night, in three shifts, drilling deep galleries in the rock, close to the great peak of Itabirito. The village, today, is a silent field of deserted streets and ruins swallowed by the bush, keeping a terrible memory.
On December 22, 1843, almost Christmas, part of the entrance tunnel gave way, burying more than one hundred workers, including free whites and slaves, in addition to any possibility of rescue, with the resources of the time. For days, the cries and groans of the buried were heard, filling people with horror and anguish.
At this point, the mine management made a decision to fill anyone with dread. To shorten the suffering of the bastards, they pumped water into the galleries, killing the survivors by drowning, until there was a death silence.
It is no longer for us to judge the merit or inhumanity of that measure. Everyone is gone and each is accountable for the consequences of such a brutal action. They say that the big mouth of the mine is still there, deserted and black. Not far away, a skimpy, half-destroyed cemetery still exists. In it, one could read, according to a chronicler at the end of the 19th century, at least one memorial tombstone linked to the disaster:
“Sacred to the memory of Thomas Thiack, who was killed in Cata Branca Mine, December 22nd 1843. Aged 31”
His body and that of companions remains buried in the heart of My Generals, in an incredibly beautiful setting. Not far away, the Itabirito peak rises, surrounded by deep iron ore mines.
But, from time to time, hikers and tourists walk through the ruins of the houses, empty and silent, staying in some farm hotel in the region. Worth a visit, for those looking for adventure holidays.
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Mara Isabel Alvarenga Chanoca on Google
★ ★ ★ ★ ★ É um sítio arqueologico incrível! Ele é uma parte da época da mineração, cravada na serra de Itabirito. Possui vestígios de diversas construções, desde habitações a capelas, e estruturas de onde ficavam as rodas d'água. É de fácil acesso, pois está na beira da BR, mas lá dentro é preciso estar com provisões principalmente de água, pois pode ser bem puxado. É um lugar que vale conhecer, pois faz parte da história de MG! É um passado que não pode ser esquecido!
It is an incredible archaeological site! It is a part of the mining era, set in the Itabirito mountain range. It has traces of several buildings, from houses to chapels, and structures where the water wheels used to be. It is easily accessible, as it is on the edge of the BR, but inside it is necessary to have provisions, mainly for water, as it can be pulled well. It is a place worth visiting, as it is part of the history of MG! It is a past that cannot be forgotten!
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Evaldo Nonato Braga on Google
★ ★ ★ ★ ★ Show!!
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