Jaguaretama - Jaguaretama - CE
3.8/5
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Address : | Jaguaretama - Tv. Francisco Fonseca Jaime, 426 - R. Jaime Costa Pinheiro, Jaguaretama - CE, 63480-000, Brazil |
Postal code : | 63480-000 |
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★ ★ ★ ★ ★ Muito boa
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★ ★ ★ ★ ★ Amo de montão essa jaguazinha saudadessss,????
I love this jaguazinha saudadessss, ????
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Jefferson Douglas on Google
★ ★ ★ ★ ★ A Cidade tem muito pouco opção de lazer, o governo da Cidade deveria investir mais nessa área.
The city has very little leisure option, the city government should invest more in this area.
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Kelleandro Moura on Google
★ ★ ★ ★ ★ História
Os vestígios mais antigos da presença humana no atual município de Jaguaretama se encontram na bacia do rio Banabuiú. Trata-se de diversos instrumentos de pedra, como raspadores, percutores, núcleos e almofarizes, os quais eram utilizados para diversas funções, como caça de animais e preparo de alimentos. Batizado de Santa Clara, esse local foi registrado como sítio arqueológico em 2015[6]. Assim como outras evidências encontradas em Morada Nova e Jaguaribara, essas antigas ferramentas líticas – produzidas geralmente em quartzo e arenito silicificado – são testemunhos das primeiras ocupações do sertão cearense, embora não tenha sido possível datá-las de forma precisa até o presente momento. Da mesma forma, gravuras rupestres em lajedos e matacões de granito da região, sempre próximos aos rios Banabuiú e Jaguaribe, também já foram identificados em Jaguaribara[7] e Morada Nova[8].
Segundo alguns pesquisadores, a região do Médio Jaguaribe era habitada por diversos grupos indígenas quando da chegada dos primeiros colonizadores europeus, como os Paiacus, Icozinhos e Jaguaribaras[9]. Contudo, a presença dos Paiacus na região parece ter sido predominante entre os séculos XVII e XVIII, sendo certamente os que empreenderam maior resistência aos colonizadores, envolvendo-se nos principais conflitos ocorridos na capitania. Pressionados pela expansão gradual europeia sobre seus territórios entre os rios Jaguaribe e Banabuiú, os Paiacus ainda assim representaram um obstáculo sério ao comércio entre o Ceará e as outras Capitanias do Nordeste Oriental[10].
Esses conflitos com a população indígena local foram bastante frequentes durante os séculos XVII e XVIII, tendo em vista o papel central que o rio Jaguaribe teve no processo de colonização do Ceará, bem como na expansão da pecuária no sertão[11][12]. Ocorrida a partir de 1683 e estendendo-se até o início do século XVIII, a chamada “Guerra dos Bárbaros” é um exemplo bastante representativo desse momento da história do sertão, quando Paiacus, Cariris, Janduís, Tremembés, Jenipapos e diversos outros povos indígenas se uniram para impedir a chegada de colonos portugueses na região. Bastante violenta, essa guerra causou a destruição de muitos desses grupos, sendo inclusive convocados bandeirantes paulistas para a supressão dos indígenas, como Domingos Jorge Velho e Manuel Alves de Morais Navarro[13]. Ainda no âmbito desses conflitos, em 1699, o citado bandeirante Manuel Navarro comandou o “massacre do Jaguaribe” que culminou na morte de cerca de quatrocentos Paiacus e o aprisionamento de outros trezentos[14]. Segundo alguns autores, esse ataque aos Paiacus teria sido visto como cruel mesmo pela administração colonial da época, resultando na prisão do bandeirante[
History
The oldest traces of human presence in the current municipality of Jaguaretama are found in the Banabuiú River basin. These are various stone instruments, such as scrapers, percettors, cores and mortars, which were used for various functions, such as hunting animals and preparing food. Baptized as Santa Clara, this site was registered as an archaeological site in 2015 [6]. As well as other evidence found in Morada Nova and Jaguaribara, these ancient lithic tools - usually produced in quartz and silicified sandstone - are testimonies of the first occupations of the Ceará backlands, although it has not been possible to date them precisely until now. Likewise, rock engravings on slabs and granite boulders in the region, always close to the Banabuiú and Jaguaribe rivers, have also been identified in Jaguaribara [7] and Morada Nova [8].
According to some researchers, the Middle Jaguaribe region was inhabited by several indigenous groups when the first European colonizers arrived, such as the Paiacus, Icozinhos and Jaguaribaras [9]. However, the presence of Paiacus in the region seems to have been predominant between the 17th and 18th centuries, being certainly the ones that undertook greater resistance to the colonizers, getting involved in the main conflicts that occurred in the captaincy. Pressured by the gradual European expansion over their territories between the Jaguaribe and Banabuiú rivers, the Paiacus nonetheless represented a serious obstacle to trade between Ceará and the other Captaincies of the Eastern Northeast [10].
These conflicts with the local indigenous population were quite frequent during the 17th and 18th centuries, in view of the central role that the Jaguaribe River played in the colonization process of Ceará, as well as in the expansion of livestock in the sertão [11] [12]. Occurring from 1683 and extending until the beginning of the 18th century, the so-called “Guerra dos Bárbaros” is a very representative example of this moment in the history of the sertão, when Paiacus, Cariris, Janduís, Tremembés, Jenipapos and several other indigenous peoples came together to prevent the arrival of Portuguese settlers in the region. Quite violent, this war caused the destruction of many of these groups, including bandeirantes from São Paulo called for the suppression of indigenous people, such as Domingos Jorge Velho and Manuel Alves de Morais Navarro [13]. Also in the context of these conflicts, in 1699, the aforementioned bandeirante Manuel Navarro commanded the “Jaguaribe massacre” that culminated in the death of about four hundred Paiacus and the imprisonment of another three hundred [14]. According to some authors, this attack on the Paiacus would have been seen as cruel even by the colonial administration at the time, resulting in the arrest of the pioneer.
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