Monumento a Gregório Bezerra - Recife - PE
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★ ★ ★ ★ ★ Da Wikipedia: Gregório Lourenço Bezerra nasceu na região agreste do estado de Pernambucano.[1] Com a idade de quatro anos começou a trabalhar na lavoura de cana-de-açúcar para ajudar a família; e, aos nove anos de idade, já havia perdido ambos os pais – o pai aos sete anos de idade e a mãe aos nove anos – e migrou para o Recife. Tinha vindo para ficar com a família dos fazendeiros com a promessa de estudar, que não foi cumprida.
Como a maioria dos migrantes pobres era sem-teto, dormindo por muito tempo entre as catatumbas do cemitério de Santo Amaro. Gregório permaneceu analfabeto até 25 anos de idade.[1] Foi carregador de bagagens na estação central, jornaleiro e ajudante de obras. Foi como jornaleiro que começou a se interessar pela política, com base na leitura que seus colegas de profissão faziam para ele dos jornais locais. Em 1917 trabalhou como operário da construção civil.
Foi preso quatro vezes, passando 22 anos de sua vida atrás das grades por motivos exclusivamente políticos.[1] A primeira prisão ocorreu em 1917, quando participava de uma manifestação de apoio à Revolução Bolchevique e às primeiras ondas de greve geral por direitos trabalhistas no Brasil. Preso por cinco anos na antiga Casa de Detenção do Recife, conheceu o cangaceiro Antônio Silvino, de quem se tornou amigo.[1] Após sair da prisão decidiu ingressar na carreira militar. Em 1922 alistou-se no exército, alfabetizou-se, e em 1929 entrou para a Escola de Sargentos. Foi instrutor da Companhia de Metralhadoras Pesadas na Vila Militar e instrutor de Esportes, no Rio de Janeiro. De volta ao Recife, filiou-se, em 1930, ao Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Atuação enquanto militante do PCB
Em 1935, no Recife, liderou o levante militar promovido pela Aliança Nacional Libertadora (ANL), movimento também conhecido como "Intentona Comunista". Condenado a 28 anos de prisão, pela morte do tenente José Sampaio Xavier e por ter ferido o tenente Aguinaldo Oliveira de Almeida na tentativa de roubar o armamento do CPOR/Recife no levante de 1935, foi levado, primeiro para Fernando de Noronha e, depois para o Rio de Janeiro, no Presídio Frei Caneca, onde dividiu cela com o ex-comandante da Coluna Prestes e secretário-geral do PCB, Luís Carlos Prestes.
Com o fim do Estado Novo, foi anistiado e elegeu-se deputado federal constituinte em 1946, por Pernambuco, na legenda do PCB,[1] sendo o mais votado do estado. Teve seu mandato cassado em 1948, juntamente com todos os parlamentares comunistas. Viveu na clandestinidade por nove anos, organizando núcleos sindicais no Paraná e em Goiás. Foi preso imediatamente após o golpe de 1964, nas terras da Usina Pedrosa, próximo a Cortês, pelo capitão Álvaro do Rego Barros, quando tentava organizar a resistência armada dos camponeses ao golpe em apoio ao governo federal de João Goulart e estadual de Miguel Arraes de Alencar. Após a prisão, foi transferido para o Recife, onde foi arrastado pelas ruas do bairro de Casa Forte enquanto o tenente-coronel do Exército Brasileiro Darcy Villocq Vianna incitava a população a linchá-lo.[1] Antes disso, teve os pés imersos em solução de bateria de carro e foi obrigado a andar sobre britas;[1] o acontecimento foi exibido pelas televisões locais.
Condenado a dezenove anos de reclusão, teve seus direitos políticos cassados por força do Ato Institucional nº 1. Foi libertado, em 1969, juntamente com outros quatorze presos políticos, em troca da devolução do embaixador dos Estados Unidos no Brasil Charles Burke Elbrick, sequestrado por um grupo de oposição armada.[1] Viveu no México e na então União Soviética. Com a promulgação da anistia, voltou ao Brasil dez anos depois, em 1979,[1] e logo entrou em divergência com o seu partido (o PCB), desligando-se de seus quadros.Redemocratização e morte
Bezerra se filiou ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e, nessa legenda, candidatou-se, em 1982, à Câmara dos Deputados, ficando como suplente.[2]
From Wikipedia: Gregório Lourenço Bezerra was born in the wild region of the state of Pernambucano.[1] At the age of four, he started working in the sugarcane plantation to help his family; and, at the age of nine, he had already lost both parents – his father at age seven and his mother at age nine – and migrated to Recife. He had come to stay with the farmers' family with a promise to study, which was not fulfilled.
As most of the poor migrants were homeless, sleeping for a long time among the catatombs of the Santo Amaro cemetery. Gregory remained illiterate until the age of 25.[1] He was a baggage handler at the central station, a newsboy and construction assistant. It was as a newsboy that he became interested in politics, based on the reading that his professional colleagues gave him from the local newspapers. In 1917 he worked as a construction worker.
He was arrested four times, spending 22 years of his life behind bars for purely political reasons.[1] The first arrest took place in 1917, when he was participating in a demonstration in support of the Bolshevik Revolution and the first waves of general strike for labor rights in Brazil. Imprisoned for five years in the old Recife Detention House, he met the cangaceiro Antônio Silvino, with whom he became a friend.[1] After leaving prison, he decided to embark on a military career. In 1922 he enlisted in the army, became literate, and in 1929 entered the School of Sergeants. He was an instructor at the Heavy Machinery Company in Vila Militar and a sports instructor in Rio de Janeiro. Back in Recife, in 1930 he joined the Brazilian Communist Party (PCB).
Acting as a PCB militant
In 1935, in Recife, he led the military uprising promoted by the Aliança Nacional Libertadora (ANL), a movement also known as the "Communist Intentona". Sentenced to 28 years in prison for the death of Lieutenant José Sampaio Xavier and for wounding Lieutenant Aguinaldo Oliveira de Almeida in an attempt to steal CPOR/Recife weapons in the 1935 uprising, he was taken, first to Fernando de Noronha and then later to Rio de Janeiro, at the Presídio Frei Caneca, where he shared a cell with the former commander of the Prestes column and general secretary of the PCB, Luís Carlos Prestes.
With the end of the Estado Novo, he was amnesty and was elected constituent federal deputy in 1946, by Pernambuco, in the PCB legend,[1] being the most voted in the state. His term was revoked in 1948, along with all the communist parliamentarians. He lived underground for nine years, organizing union nuclei in Paraná and Goiás. He was arrested immediately after the 1964 coup, in the lands of Usina Pedrosa, near Cortês, by Captain Álvaro do Rego Barros, when he was trying to organize the peasants' armed resistance the coup in support of João Goulart's federal government and Miguel Arraes de Alencar's state government. After his arrest, he was transferred to Recife, where he was dragged through the streets of the Casa Forte neighborhood while Brazilian Army Lieutenant Colonel Darcy Villocq Vianna urged the population to lynch him.[1] Before that, he had his feet immersed in car battery solution and was forced to walk on gravel;[1] the event was shown on local television.
Sentenced to nineteen years of imprisonment, his political rights were revoked under Institutional Act No. 1. He was released in 1969, along with fourteen other political prisoners, in exchange for the return of the US ambassador to Brazil Charles Burke Elbrick, kidnapped by an armed opposition group.[1] He lived in Mexico and the then Soviet Union. With the promulgation of the amnesty, he returned to Brazil ten years later, in 1979,[1] and soon came into disagreement with his party (the PCB), disengaging from its cadres.Redemocratization and death
Bezerra joined the Brazilian Democratic Movement Party (PMDB) and, in this subtitle, he ran for the Chamber of Deputies in 1982, remaining as an alternate.[2]
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